Microsoft agora detecta o CCleaner como um aplicativo potencialmente indesejado

CCleaner é um removedor de arquivos, limpador de registro e utilitário geral de otimização de desempenho do Windows, desenvolvido pela Piriform. Em 2017 a Avast comprou a empresa, levando preocupação entre seus usuários sobre os produtos e promoções da Avast.

A Microsoft agora está detectando o popular programa de otimização e limpador de registro do CCleaner para Windows como um aplicativo potencialmente indesejado (PUA) no Microsoft Defender.

CCleaner é bloqueado pela Microsoft para uso no Windows

A Microsoft não deu mais detalhes sobre a decisão, mas a empresa nunca foi fã de limpadores de registro dos seus sistemas operacionais. No passado, o CCleaner foi comprometido em fornecer malware para PCs com Windows, mas isso foi há alguns anos e demorou um pouco para guardar rancor.

Confira o resumo divulgado no site da Microsoft:

“Certos instaladores para versões de teste gratuitas e de 14 dias do CCleaner vêm com aplicativos incluídos, incluindo aplicativos que não são exigidos pelo CCleaner ou produzidos pelo mesmo editor Piriform. Embora os aplicativos empacotados sejam legítimos, o empacotamento de software, especialmente produtos de outros fornecedores, pode resultar em atividades inesperadas de software que podem afetar negativamente as experiências do usuário. Para proteger os usuários do Windows, o Microsoft Defender Antivirus detecta os instaladores do CCleaner que exibem esse comportamento como aplicativos potencialmente indesejados (PUA).”

Também foram relatados problemas de compatibilidade com o Windows 10, embora esses problemas tenham sido corrigidos. No entanto, em geral, o CCleaner fornece recursos que já estão embutidos no Windows 10 e são um pouco redundantes atualmente. No entanto, a empresa provavelmente não ficará feliz com a Microsoft tomando uma ação tão direta contra ela.

A reputação da desenvolvedora Piriform estiveram sob forte críticas no passado, quando o CCleaner não permitia que os usuários não desativassem a coleta de dados de uso, e forçavam atualizações aos usuários, mesmo que eles especificassem não atualizar o programa automaticamente.

Rafael Santos

Formado em Sistemas de Informação, trabalha com TI desde 2001 com gerenciamento de redes e servidores para empresas além de cursos na área de tecnologia.

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